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domingo, 27 de julho de 2014

Como não?


Como você não gosta de literatura? Sim, expressão de liberdade é válido mas não consigo, não posso esconder o meu espanto, odiar a literatura é quase como negar a si próprio. Nem chega a ser simples como detestar uma verdura ou alguém, desamar a escrita chega a ser inaceitável!

Escute, na verdade, leia: Literatura é a minha, a sua história ao decorrer de todas as perdas, erros, evolução, ainda muito mais do que isso, é a narração marcada em cadernos, blocos diários, em um espaço de seus documentos antigos, sobre sua incrível trajetória. Você não acha intrigante saber que existe um parte de você perdida, guardada em algum canto? Pois eu acho. Sabe, sempre "cresci" pensando que todas as razões literárias eram ligados ao conteúdo histórico, até me dar conta que o conjunto dessa matéria era nada mais, nada menos que o sentimentalismo de tal época, ou seja, suas cartas de amor, seus textos de desilusão, um dia meu amigo fará parte desse mundo lotado, com linguagem, costumes. O contemporâneo de hoje, será o clássico de amanhã. Fantástico, sim, ou claro?

Além do mais o que seria de nós seres humanos sem toda essa exteriorização do interior, sem o romantismo, o inconformismo pela justiça, o grito pelo amor. Seria quase como uma caixa prestes a explodir de tanta angustia! Dai graças a literatura! Aquela que te permitiu encontrar seu parceiro por causa da carta ou mensagem que se declarou, aquela que te fez achar-se de ante aos múrmuros do mundo, a solução era simples, lápis, papel, espaço, dígitos e palavras. 

Ela é o choro em forma de letras, o ódio entre versos, felicidades entre frases. Não odeia, ame-a, recrie-se, aprenda através dela, glorifique, e talvez, por que não? Seja a literatura. 

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